Com eles me relaciono dia e noite, não com meus vizinhos, colegas ou amigos, apenas com eles. Mesmo a família, única a desafiar este exílio, é constantemente submetida à tirania dessa relação. E se alguém, ou algum evento, teima em requisitar minha estimada companhia, sempre haverá um papel e com ele uma obrigação inadiável que justifica plenamente a minha reclusão.
Em meu quarto, em minha cama de casal, me acostumei a dormir num espaço apertado como um colchonete. Ao meu lado, apostilas, agendas, cadernos, livros, revistas, e outras publicações ocupam o lugar sagrado da minha cara metade. Sabe, acho que descobri um dos meus escudos. No caminho pra libertar esse meu coração "Maluquiiiinho", a boa notícia é que um escudo de papel não vai resistir a uma boa chuva... E o inverno está só começando.
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