Sonhei.
Uma chuva fininha, suave, começava a cair. As pessoas corriam pra se abrigar, crianças eram levadas para dentro sob protestos. Eu não... Eu queria estar ali, do lado de fora, naquela luz, naquela chuva, naquele vento. E o vento só aumentava. E ficou tão forte que eu não conseguia mais manter os pés firmes no chão... E, enquanto meus olhos, sem vontade, procuravam por um lugar seguro, percebi que em meu coração explodia uma alegria nova: "Como seria estar no olho do furacão"?
Adoro sonhar.
Sonha é tão bom! Pena que não conseguimos nos lembrar da maior parte deles. Mas alguns sonhos, deslumbrantemente, fixam-se em nós, fazem parte de anos e anos de nosso mundo. Esse, descrito, foi um desses sonhos. Por que não podemos escolher um que tivemos e viver nele?
ResponderExcluirNossa, Thiago, seria muito bom.
ExcluirE eu teria muitos sonhos bons pra escolher: alguns recorrentes, outros onde encarno as mais diversas personagens, inclusive animais; onde encontro aventuras, sentimentos, aprendizado; em dimensões inimagináveis; e em alguns lugares que, de tanto ver, já fazem parte de meu itinerário; sonhos de águas azuis, cristalinas, onde o amor é finalmente possível.
E pensar que é justamente a possibilidade de sonhar que faz nosso Hamlet tremer...
Doida essa vida!
Seja bem vindo, gosto mt de suas reflexões.