quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Quando nada é mais



Obrigada... Antes de mais nada eu preciso dizer: "Obrigada!" E explicar que não há nada de irônico nesse agradecimento urgente, desesperado e fora de contexto. Nenhum cinismo, nenhuma vontade de pensar o quanto tudo poderia ser... diferente. É só o tempo, passando muito rápido, as incertezas que se acumulam e passam sem respostas e a tua imagem... a tua presença... que não me sugere nenhum reencontro. A certeza de uma presença fugaz é a razão da minha pressa... a pressa... a presa... a caça... o risco... a história.... tudo que ficou de fora no recorte de nosso encontro, tudo que não faz falta se o encontro for possível. Que mundo é esse?! Mundo que existe a partir do nada, do zero, do esquecimento voluntário de todo o resto? Não sei. Sei de uma paz profunda... E uma sensação de que ninguém mais, além de mim, compreenderia. Eu te agradeço essa paz. 

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