
Proponho um desafio: Passar exatos 30 dias sem pronunciar a palavra "não". Uma obstrução importante: procurar ser o menos repetitiva possível, encontrar formas criativas de se expressar que deixem bem clara a nossa intenção. Soube, ontem, de uma nação cujo idioma nega a existência dessa palavra e que, além disso, livrou seu povo dos sinônimos e dos antônimos. A coisa legal de pensar esta nação é imaginar um povo que, ao invés de negar, se propõe a pensar a respeito e a buscar uma alternativa viável para cada proposição. Parece menos autoritário, menos preguiçoso e menos duro. E, sem os sinônimos e os antônimos, pode-se pensar que diminuiram muito as comparações e, talvez, a competitividade. Me pergunto que tipo de efeito a ausência dessas palavras pode ter causado a este povo...

Agora tenho que ir, ando meio só, mas a outra metade dessa solidão vai conviver comigo por trinta dias de intensa criatividade.
A viagem vai me fazer muito bem...
Eu vou conseguir, sim!
Se eles podem...